Rede de Saúde Bucal amplia serviços e oferece atendimento integrado

2016-05-05

Atualmente, os 399 municípios do estado contam com equipes de saúde bucal na Atenção Primária que trabalham de maneira integrada.

Lançada em abril de 2014, a Rede de Saúde Bucal comemora dois anos com grandes avanços nos serviços de odontologia oferecidos pelo SUS no Paraná.

Para fortalecer as parcerias e apresentar os resultados, a equipe de Saúde Bucal da Secretaria estadual da Saúde se reuniu nesta terça-feira (3) com representantes de universidades paranaenses.

Atualmente, os 399 municípios do estado contam com equipes de saúde bucal na Atenção Primária que trabalham de maneira integrada. “Durante esses dois anos, qualificamos a retaguarda de atendimento na Atenção Primária e investimos nos municípios. Isso possibilitou o atendimento do paciente perto de sua residência”, afirma o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.

Além da ampliação da oferta de serviços, a Rede também impulsionou o atendimento especializado a pessoas com deficiência, o fortalecimento das equipes de saúde com capacitações, a incorporação de tecnologias para contribuir com o diagnóstico e o tratamento de doenças, como o câncer bucal, além de ações relacionadas à promoção da saúde e prevenção de doenças.

A partir do lançamento da Rede de Saúde Bucal, por meio da Linha Guia, a Secretaria da Saúde propôs a mudança do modelo de atenção utilizado no Estado. “O profissional passou a ser orientado a avaliar o paciente como um todo e não apenas o problema dentário. A avaliação considera, além dos critérios odontológicos, os biológicos e socioculturais para definir o risco do paciente”, explica o coordenador da Rede de Saúde Bucal, Guilherme Graziani.

De acordo com Graziani, a proposta é que o paciente já saia da Unidade de Saúde sabendo em que estrato de risco se enquadra, como será o tratamento e o número de consultas que terá. Em casos mais graves, ele é encaminhado a hospitais de referência para receber o tratamento adequado.

REUNIÃO – Esses avanços foram apresentados e debatidos com representantes de cinco universidades do Paraná: Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

“Nosso objetivo agora é que esse conteúdo seja incorporado à formação dos alunos de Odontologia”, diz Graziani. A reunião também abriu espaço para troca de experiências e apresentação de trabalhos desenvolvidos no ambiente universitário e de outras instituições.

CONSULTORIA – É o caso do projeto Teleodontologia, que aplicará a tecnologia para dar consultoria a profissionais que atuam na área. O programa é similar ao Telessaúde, já utilizado no Paraná para a segunda opinião de um especialista no diagnóstico do câncer bucal.

A proposta sugere uma rede formada por professores e alunos de cursos de pós-graduação das universidades disponíveis para a consultoria em caso de dúvidas ou algum esclarecimento dentro das suas áreas de competência. O projeto também propõe capacitações para quem atende no serviço público de saúde.

“Queremos nos aproximar dos serviços de saúde pública e assumir o papel de sanar dúvidas, que compete às universidades. Dessa maneira, o conhecimento científico atualizado deve chegar rapidamente ao profissional da assistência”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), Maria Celeste Morita.

  • Fonte: Assessoria de Imprensa

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